Korotchenko ressaltou que qualquer ataque armado direcionado a alvos russos seria considerado uma agressão inaceitável, levando a Rússia a considerar suas respostas em função da gravidade da situação. Ele destacou a importância da prontidão das forças nucleares do país, referindo-se à chamada “tríade nuclear” russa, que abrange mísseis balísticos, submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos. O analista também mencionou que a Rússia mantém uma paridade nuclear com as três principais potências nucleares da OTAN: Estados Unidos, Reino Unido e França.
Recentemente, os exercícios das forças estratégicas nucleares russas demonstraram a capacidade de rápido acionamento e preparação para qualquer eventualidade, reforçando a ideia de que o Kremlin não hesitará em responder com força adequada a qualquer ato que julgue agressivo. A análise de Korotchenko é um eco das preocupações amplamente compartilhadas entre os militares russos e políticos em relação à segurança nacional, especialmente diante do aumento das atividades militares da OTAN nas fronteiras orientais da Aliança.
A Rússia, portanto, não apenas reafirma sua postura defensiva, mas também envia um aviso claro sobre sua disposição em utilizar suas capacidades militares em resposta a qualquer tipo de agressão. A situação continua a ser monitorada de perto, com a possibilidade de desenvolvimento de novos conflitos e declarações incisivas dos envolvidos. O cenário revela um campo de tensões geopolíticas em evolução que requer cuidado nas ações de todos os lados envolvidos.









