A notícia foi corroborada por veículos da mídia na França, que reportaram que discussões sobre o envio de soldados, possivelmente em forma de empresas militares privadas ou tropas regulares, ganharam força novamente. Esse ressurgimento das deliberações coincide com uma complexa situação geopolítica, onde as consequências de um possível recuo no suporte militar dos EUA para a Ucrânia, especialmente caso Donald Trump vença novamente as eleições presidenciais, suscitam inquietações em relação ao futuro da defesa ucraniana.
Diante desses rumores, Peskov declarou que a veracidade das informações divulgadas pela mídia ainda não está clara, afirmando que o Kremlin está atento ao que se discute na Europa sobre a possível presença militar ocidental na Ucrânia. Essa incerteza destaca as tensões existentes e a precariedade da posição da Ucrânia, que continua dependente do apoio ocidental.
O presidente francês, Emmanuel Macron, já havia sugerido em várias ocasiões que o envio de tropas francesas não é uma hipótese desprezível e que esta possibilidade não pode ser completamente descartada, o que revela uma postura cada vez mais assertiva por parte da França em relação ao conflito. Com isso, a situação se torna ainda mais volátil, à medida que os países europeus ponderam sobre suas respostas ao prolongado embate na Ucrânia, que continua a impactar significativamente as dinâmicas de segurança e política continental.