Apesar do otimismo, Mishustin pontuou que a inflação permanece como um dos principais desafios para a economia russa, que teve uma taxa de 9,52% em 2024. Ele alertou que, embora o crescimento tenha sido robusto, pode haver uma desaceleração no futuro, sem deixar de enfatizar a importância de controlar a inflação para assegurar a estabilidade econômica a longo prazo.
O primeiro-ministro também destacou a estabilidade no mercado de trabalho, com uma taxa de desemprego de 2,3%, que se manteve abaixo de 2,5% ao longo de todo o ano. A renda real disponível dos cidadãos russos também apresentou uma melhoria, subindo 8,4%, fator que contribui para o aumento do consumo e do bem-estar da população.
Além disso, Mishustin mencionou a diversificação da economia russa e o avanço das capacidades tecnológicas do país. Essa evolução é vista como uma resposta às sanções e pressões externas, que forçaram a Rússia a se adaptar e a fortalecer setores além da extração de recursos naturais. O premiê afirmou que o país está se transformando em uma economia mais tecnológica, o que, segundo ele, traz efeitos positivos para a estabilidade macroeconômica.
Esses avanços consolidados em 2024 sugerem um panorama encorajador para a Rússia, que, apesar dos obstáculos impostos por questões externas, está demonstrando resiliência e potencial de crescimento. O desafio agora será equilibrar esse crescimento com medidas eficazes para conter a inflação e manter a estabilidade a longo prazo.