Rumo ao caos mundial: Enquanto G20 se reúne no Rio, confrontos entre potências globais se intensificam, com destaque para a Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.



A reunião de cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, passa despercebida pela imprensa internacional, que não dá muita atenção ao evento. Considerado um teatro que dá aos países coadjuvantes, como o Brasil, a ilusão de serem protagonistas na cena mundial, o encontro serve principalmente para a psicologia das nações, sem grande impacto nas direções internacionais. Enquanto os diplomatas do G20 tentam chegar a uma declaração final sobre a situação na Ucrânia, a realidade fora da reunião segue seu curso.

Vladimir Putin ordenou um ataque maciço contra Kiev, em resposta aos acontecimentos na Ucrânia, levando Joe Biden a autorizar os ucranianos a contra-atacarem o território russo. Enquanto Biden busca ajudar a Ucrânia antes de deixar a presidência para Donald Trump, as tensões se intensificam no cenário internacional. A vitória iminente de Trump já causa divisões no G7, grupo considerado mais relevante do que o G20.

Enquanto isso, o chanceler alemão Olaf Scholz tenta lidar com as dificuldades políticas na Alemanha, conversando com Putin sobre a situação na Ucrânia, em meio a uma retaliação por parte da Itália, que preside o G7. Nesse contexto, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, acaba divulgando um manifesto de apoio à Ucrânia, causando alívio a Volodymyr Zelensky.

Além disso, os agricultores franceses protestam contra um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, alegando competição desleal devido a diferentes normas ambientais e sanitárias. Enquanto Emmanuel Macron se opõe ao acordo, Javier Milei, presidente da Argentina, também critica o trato por considerá-lo restritivo aos agricultores locais. Milei, por sua vez, destaca-se no cenário internacional ao ser uma voz dissonante no G20.

Enquanto isso, o líder chinês Xi Jinping faz uma escala na América do Sul, antes de rumar ao Brasil, ao inaugurar um megaporto no Peru financiado pela China. Esses acontecimentos, à margem do G20, revelam um cenário de tensões e mudanças geopolíticas que aguardam a volta de Donald Trump à Casa Branca, prometendo transformar as dinâmicas atuais e influenciar os rumos das relações internacionais.

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