Em sua trajetória, o ator se destacou em filmes icônicos como “Butch Cassidy”, “Golpe de Mestre” e “Todos os Homens do Presidente”, consolidando-se como um verdadeiro astro de Hollywood. Não só se destacou como ator, mas também conquistou o Oscar de Melhor Diretor por “Gente como a Gente”, em sua estreia na direção, um filme que também levou o prêmio de Melhor Filme em 1981. Redford continuou a sua bem-sucedida carreira como diretor, entregando obras aclamadas pela crítica, como “Nada é para Sempre” e “Quiz Show – A Verdade dos Bastidores”.
Além de suas contribuições no cinema, Redford foi um defensor fervoroso do cinema independente. Em 1981, fundou o Instituto Sundance e, pouco depois, idealizou o Festival de Cinema de Sundance. Este evento se tornou um dos principais palcos do mundo para novos talentos no cinema, revelando cineastas como Steven Soderbergh, com seu famoso “Sexo, Mentiras e Videotape”. O impacto desse festival foi sentido até no Brasil, quando o longa “Central do Brasil”, de Walter Salles, ganhou destaque em Sundance, aumentando seu reconhecimento internacional.
Na esfera pessoal, Redford também teve sua cota de relacionamentos marcantes. Ele viveu um romance notório nos anos 90 com a atriz brasileira Sônia Braga, embora tenha sempre buscado manter sua vida pessoal longe dos holofotes.
Famoso pelo seu charme e estilo, Redford também se destacou como ativista ambiental. Nos anos 70, lutou contra projetos que ameaçavam a biodiversidade de Utah, resultando em vitórias significativas que ajudaram a preservar áreas naturais que hoje são monumentos nacionais.
Com sua partida, Redford deixa um legado que combina a paixão pelo cinema com uma ampla consciência social, inspirando gerações e promovendo um cinema que valoriza a autenticidade e a arte acima da comercialização. Sua história é um testemunho do poder da sétima arte e do impacto que uma única pessoa pode ter na cultura contemporânea.