Na última quinta-feira (7/11), a Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA) emitiu uma nota em que explicitava a insatisfação dos pilotos com as medidas tomadas pela FIA. De acordo com os pilotos, há uma diferença entre insultar alguém e usar palavras informais para descrever situações como o mau tempo ou um objeto inanimado, como um carro de Fórmula 1.
As punições de Max Verstappen e Charles Leclerc por utilizarem palavrões foram o estopim para a revolta dos pilotos. Verstappen foi obrigado a realizar serviço comunitário após usar a palavra “fodido” para descrever a situação de seu carro, enquanto Leclerc foi multado por dizer “porra” ao quase colidir com outro carro.
A GPDA também criticou o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, pelo tom e linguagem utilizados ao tratar do assunto. Os pilotos afirmam que são adultos e não precisam ser instruídos pela mídia sobre questões triviais, como o uso de joias ou roupas íntimas.
A polêmica se intensificou quando Ben Sulayem comparou os pilotos a rappers ou gangsters ao anunciar as punições em setembro. A declaração foi interpretada como racista pelo heptacampeão Lewis Hamilton, aumentando a tensão entre os competidores e a entidade reguladora.
Diante desse cenário, a Fórmula 1 se vê envolvida em uma polêmica que coloca em questão a liberdade de expressão dos pilotos e o modo como são tratados pela FIA. Resta aguardar para ver como essa disputa se desenrolará e se as partes envolvidas chegarão a um consenso.