Revolution of the Carnations: How ‘Grândola, Vila Morena’ Changed Portugal Forever on April 25, 1974

No dia 25 de abril de 1974, uma revolução histórica teve início em Portugal. Tudo começou com a transmissão da música “Grândola, Vila Morena” nos rádios portugueses, uma canção proibida pelo regime autoritário de Antonio Oliveira Salazar. Esse foi o sinal definitivo para o Movimento das Forças Armadas (MFA) se rebelar contra o poder estabelecido, marcando o início da Revolução dos Cravos.

A música, composta por José Afonso e lançada no disco “Cantigas do Maio” de 1971, era uma homenagem à Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, da vila de Grândola. A sua transmissão nas ondas radiofônicas foi um marco simbólico, indicando o início da revolta militar contra o regime ditatorial que havia se instalado no país desde 1926.

A Revolução dos Cravos, assim chamada devido aos cravos vermelhos colocados nos canos dos fuzis dos soldados, resultou na restauração da democracia em Portugal. A música “Grândola, Vila Morena” tornou-se o hino não oficial dessa revolução, sendo interpretada por diversos artistas ao longo dos anos.

Mesmo após a revolução, a canção manteve seu impacto e significado, ressurgindo em momentos de protesto e resistência. Em 2012, durante os protestos contra o pacote de austeridade do governo português, manifestantes entoaram essa música novamente, mostrando como ela permanece como um símbolo de liberdade e fraternidade.

Assim, “Grândola, Vila Morena” permanece enraizada na história de Portugal, lembrando o poder da música como forma de expressão e resistência contra regimes opressivos. Ela continua a ecoar como um lembrete da importância da luta por direitos e liberdades individuais em qualquer sociedade.

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