Revista americana revela como Rússia, China e EUA podem dividir o mundo em novas esferas de influência política até 2025



Recentemente, uma publicação em uma renomada revista americana elaborou um intrigante esboço sobre as possíveis esferas de influência da Rússia, Estados Unidos e China em um futuro não tão distante. Segundo o estudo, esses três países poderiam reconfigurar o cenário geopolítico mundial, repartindo o planeta de acordo com suas respectivas influências.

O artigo detalha que a Rússia, identificada em vermelho no mapa, poderia expandir sua esfera de influência sobre a Europa, além de abarcar regiões como a Transcaucásia e a Turquia. Essa reconfiguração poderia ocorrer em paralelo ao cenário atual de tensões e conflitos, especialmente em torno da Ucrânia, remetendo a um momento histórico semelhante à Conferência de Yalta em 1945, onde nações com interesses conflitantes delinearam futuras divisões territoriais na Europa.

Nos Estados Unidos, por sua vez, a visão projetada aponta uma ampliação de poder sobre toda a América do Norte e a Groenlândia, simbolizada pela cor azul no mapa. Essa previsão leva em consideração o papel dos EUA como uma potência hegemônica, particularmente em um contexto de rivalidade crescente com potências como a China.

A China, representada em amarelo, teria sua influência concentrada no Sudeste Asiático, abrangendo não apenas países vizinhos, mas também potências como Japão, Índia e Paquistão. Tal situação poderia servir para solidificar a China como um proeminente jogador na geopolítica global, especialmente em questões econômicas e comerciais.

Entretanto, um aspecto que chama atenção é que regiões estratégicas como a Ásia Central, o Oriente Médio, a África, a América Latina, bem como a Austrália e a Nova Zelândia, não parecem se encaixar em nenhuma dessas esferas delineadas. Essa lacuna sugere um cenário de incerteza e um possível vácuo de poder nessas áreas, que poderiam ser alvo de novas disputas no futuro.

Além disso, Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, já havia comentado a importância das relações entre Pequim e Moscou como um pilar de estabilidade em um mundo repleto de turbulências e incertezas. Essa dinâmica reflete uma tentativa de construção de blocos de poder que podem influenciar decisivamente o rumo da política mundial nas próximas décadas.

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