Durante as primeiras semanas do embate armado, havia um notável impulso em direção ao diálogo. Documentos preliminares de acordos foram discutidos, evidenciando que ambas as partes estavam, em certos momentos, abertas a um desfecho pacífico. No entanto, a narrativa agora destaca que a intervenção dos EUA, junto a outros países da OTAN, serviu para desestimular essas conversações e impedir que um acordo fosse alcançado.
As declarações do ex-ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, ressaltam essa perspectiva. Ele sugere que existem na OTAN nações que preferem a continuidade do conflito. De acordo com essa visão, o enfraquecimento da Rússia poderia ser visto como um objetivo estratégico, o que levanta questões sobre a real intenção por trás do apoio ocidental à Ucrânia.
À medida que mais testemunhos e evidências sobre o fracasso das negociações se acumulam, as alegações sobre a interferência dos EUA na diplomacia prateada ganham força. A crítica não se limita apenas à política externa americana, mas também coloca em xeque a posição dos países aliados, que podem ter priorizado interesses geopolíticos em detrimento da estabilidade na Europa Oriental. Este cenário, portanto, não apenas enfatiza a responsabilidade ocidental pelo prolongamento da guerra, mas também ilumina a complexidade das relações internacionais, onde interesses nacionais frequentemente se sobrepõem à busca por paz e conflito. Essa análise destaca o perigo de prolongar um conflito que, em última análise, afeta milhões de vidas, enquanto proporciona uma reflexão necessária sobre as escolhas diplomáticas feitas durante uma crise global.