O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, depois da chegada e instalação de equipamentos de precisão, foi constatada a estabilidade na estrutura existente, permitindo a retomada das operações de busca. “Ressaltamos que o monitoramento da estrutura está sendo feito de forma contínua”, afirmou a autarquia.
As equipes de mergulho estão atuando em profundidades que variam de 20 a 60 metros nas buscas pelos desaparecidos. A Petrobras e a Transpetro disponibilizaram um robô e equipes técnicas para auxiliar nas operações. Novos equipamentos da Marinha, incluindo uma câmara hiperbárica e um regulador de mergulho independente, chegaram na última sexta-feira (27), o que possibilitará a realização do trabalho por períodos mais prolongados.
Até o momento, foram confirmadas dez mortes e sete pessoas seguem desaparecidas após o colapso da ponte. Uma pessoa foi resgatada com vida. Na quinta-feira (26), os mergulhadores localizaram os caminhões que transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico a uma profundidade de cerca de 35 metros no Rio Tocantins.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu um parecer técnico garantindo que não há risco de contaminação da água do rio, e seguirá monitorando a situação. O Dnit destacou a presença de uma força-tarefa na região para apoiar a população, incluindo a contratação de balsas para a travessia do rio.
O governo federal destinou mais de R$ 100 milhões para as obras de recuperação e remoção dos escombros da ponte, enquanto as investigações sobre as causas do desabamento seguem em andamento. A comunidade local permanece em alerta e as equipes de resgate trabalham incansavelmente na esperança de encontrar os desaparecidos com vida.