O levantamento intitulado “O que pensa o mercado financeiro” foi conduzido entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, logo após o anúncio do pacote de cortes de gastos feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um pronunciamento transmitido em rede nacional no dia 27. Comparativamente, na pesquisa anterior realizada em março deste ano, a reprovação ao governo estava em 64%, mostrando um crescimento considerável em desaprovação.
Em contraste, em julho de 2023, a gestão Lula alcançou sua melhor avaliação no mercado financeiro, com 20% dos entrevistados considerando a administração petista como positiva. Na época, a reprovação estava em 44%, enquanto aproximadamente 36% dos entrevistados avaliaram o governo como regular.
O aumento da reprovação ao governo Lula reflete a insatisfação do mercado financeiro com as políticas econômicas adotadas e com o panorama econômico atual. A expectativa é de que medidas adicionais sejam necessárias para reverter a tendência de desaprovação e recuperar a confiança dos investidores.
Diante desse cenário desafiador, o governo terá que buscar alternativas para reverter a queda de popularidade e retomar a confiança dos agentes econômicos. A pressão por mudanças e por um cenário econômico mais favorável tende a aumentar, exigindo respostas imediatas e eficazes por parte das autoridades.