Relatora do projeto do Perse pretende manter benefício fiscal de R$ 5 bilhões por ano e discute mudanças no texto


A deputada Renata Abreu, relatora do projeto de lei que trata do fim gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), afirmou em entrevista concedida ontem que pretende manter o impacto fiscal dos benefícios em R$ 5 bilhões por ano, conforme originalmente acordado entre o governo e o Congresso Nacional. A parlamentar destacou que algumas alterações podem ser feitas no texto, como o número de atividades beneficiadas, o limite de faturamento para participação no programa e a redução progressiva dos incentivos fiscais.

A proposta inicial do projeto estabelece que empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões poderão ser atendidas pelo programa. No entanto, a deputada ressaltou que esse valor ainda está em discussão e pode sofrer ajustes durante a tramitação do projeto. A intenção é garantir que o Perse continue atendendo de forma eficaz e justa as empresas do setor de eventos, que foram fortemente impactadas pela pandemia de Covid-19.

Renata Abreu ressaltou a importância do Perse para a recuperação econômica do setor de eventos, que emprega milhares de trabalhadores e movimenta uma parcela significativa da economia do país. Ela destacou que é fundamental encontrar um equilíbrio entre a necessidade de manter o programa e a responsabilidade fiscal, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e transparente.

A relatora afirmou que continuará dialogando com os demais parlamentares e com o governo para encontrar as melhores soluções para o projeto de lei. Ela enfatizou que a prioridade é garantir a sustentabilidade do Perse e contribuir para a retomada do setor de eventos, que tem um papel fundamental na geração de empregos e na movimentação da economia brasileira.

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