Durante sua estadia na capital ucraniana, Healey se reuniu com o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, onde discutiu a urgência de tornar o treinamento militar oferecido mais alinhado com as táticas e necessidades do Exército da Ucrânia. O secretário britânico anunciou também a elaboração de um plano estratégico de cinco pontos, que será entregue ao governo ucraniano e que prevê um aumento na quantidade de militares ucranianos que deverão passar pelo treinamento sob supervisão britânica.
Além disso, o plano inclui propostas para o fornecimento de armamentos adicionais, assistência financeira e medidas de apoio destinadas a impulsionar a indústria de defesa ucraniana, aspectos que podem fortalecer a capacidade bélica do país diante da agressão russa.
Entretanto, essa movimentação britânica não ocorre sem repercussões. O governo da Rússia já expressou suas preocupações, considerando que o apoio militar da OTAN à Ucrânia é uma provocação perigosa. O Kremlin advertiu que qualquer equipamento militar que adentre o território ucraniano se tornará um “alvo legítimo” para suas forças armadas, intensificando assim as tensões já elevadas entre as partes envolvidas no conflito. Essa situação reflete a complexidade das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, onde as iniciativas ocidentais têm sido vistas como fatores que dificultam o diálogo.
Este novo desenvolvimento promete renovar a dinâmica do conflito e suscitar novas discussões sobre o papel dos aliados ocidentais na defesa da soberania ucraniana, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise em curso.