Regime Maduro é acusado de sequestrar opositores antes da posse: novos casos chocam a Venezuela em meio a embate político.



Na última terça-feira (7/1), o regime de Nicolás Maduro foi acusado de sequestrar opositores na Venezuela, em meio às tensões políticas que antecedem um embate entre o governo chavista e lideranças da oposição, lideradas por figuras como Edmundo González. Os relatos de sequestros surgiram apenas dois dias antes do confronto iminente.

Um dos primeiros casos denunciados foi o do genro de Edmundo González, candidato adversário de Maduro nas últimas eleições. O genro do opositor foi sequestrado em Caracas enquanto levava seus dois filhos para a escola na capital venezuelana. Esse episódio gerou revolta e indignação, levando a acusações públicas contra o regime de Maduro.

Além disso, a ONG Espacio Público utilizou as redes sociais para tornar público o desaparecimento de Carlos Correa, diretor executivo da organização. Correa, que atua na defesa da liberdade de expressão e contra a censura governamental na Venezuela, teria sido sequestrado por agentes encapuzados ligados ao governo também em Caracas.

Esses acontecimentos geraram repercussão tanto localmente quanto internacionalmente, levando a comunidade internacional a manifestar preocupação com o cenário político atual no país sul-americano. Ações como essas, de sequestro e intimidação de opositores, contribuem para aumentar a instabilidade política na Venezuela e levantam questionamentos sobre as práticas autoritárias adotadas pelo regime de Maduro.

É importante ressaltar que, em meio a esse contexto tenso, a imprensa e organizações da sociedade civil desempenham um papel fundamental na denúncia e na defesa dos direitos humanos no país. A liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser protegido em todas as circunstâncias, e casos de sequestro como esses representam uma grave violação desses princípios democráticos.

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