Reféns mortos geram angústia em famílias; apenas quatro corpos foram entregues a Israel, enquanto busca por outros continua sob mediação internacional.

A entrega de apenas quatro corpos de reféns mortos, ocorrida nesta segunda-feira, dia 13, trouxe profunda angústia às famílias que aguardam ansiosamente a devolução de seus entes queridos. O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que acompanha de perto as consequências desse cenário trágico, expressou choque e consternação diante da situação.

Os corpos devolvidos incluem o soldado Daniel Peretz, de 22 anos, integrante das Forças de Defesa de Israel (IDF), e Yossi Sharabi, de 53 anos, que foi sequestrado no kibutz Be’eri. Além deles, mais duas vítimas foram identificadas: Guy Illouz, de 26 anos, sequestrado durante um festival de música, e Bipin Joshi, um estudante de agricultura do Nepal, também com 22 anos. Porém, a data da morte de Joshi permanece incerta, acrescentando um elemento de incerteza e desespero para aqueles que continuam à espera de notícias sobre seus familiares.

O acordo, mediado pelos Estados Unidos, previa a entrega de todos os reféns, vivos ou mortos, em um prazo de 72 horas após o anúncio do cessar-fogo. Contudo, autoridades israelenses recentemente avaliaram que pode ser difícil para o Hamas localizar todos os corpos em Gaza, complicando o total cumprimento do que fora inicialmente pactuado. Essa situação peculiar acentua a já difícil realidade enfrentada pelas famílias, que veem a incerteza se aprofundar.

Diante desse imbróglio, um comitê internacional foi estabelecido para auxiliar na missão de localizar os corpos que o Hamas não conseguir encontrar. Shosh Bedrosian, porta-voz do Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, enfatizou a visão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre esta empreitada, a qual é considerada “um dever sagrado de responsabilidade comunitária”. As autoridades se comprometem a fazer o máximo para garantir que todos os reféns sejam finalmente trazidos de volta, um esforço que envolve não apenas a questão humanitária, mas também um profundo aspecto emocional para as famílias que anseiam por um fechamento diante do sofrimento que enfrentam.

Assim, a espera por respostas continua a lançar um manto de incerteza sobre as vidas daqueles que, em meio ao luto e à saudade, clamam por notícias sobre seus entes queridos, mantendo viva a esperança em um desfecho que traga alguma paz.

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