“Reduto histórico do peronismo é fundamental para vitória de Massa e será essencial para disputa das eleições na Argentina neste domingo”.

mas, mesmo assim, é um grande avanço comparado com a média dos últimos anos. Esse alto número se traduziu em mais votos para o peronismo. “A estratégia deles foi aumentar a confiança da população usando da máquina pública e de seus veículos de comunicação”, analisa o cientista político Ana Paula Delgado. “Além disso, a própria Cristina Kirchner se ocupou da parte de baixo da chapa peronista, recomendando seus apoiados de forma que ela soubesse que cada cidade estava bem coberta”. O mais notável foi o crescimento das porcentagens dos votos para Massa. Enquanto nas primárias ele obteve 49%, nos números oficiais o candidato chegou a 54%, um salto considerável e que mostra como a mobilização das bases é capaz de gerar um aumento de votação – e isso na província mais populosa do país, com 17 milhões de habitantes e onde o PT-argentino (Partido Justicialista) tem maior capilaridade. Já Milei viu seus números minguarem de 17% para 14%, um recuo que tem muito a ver com as ações de Massa. Na Argentina, contra o libertário, venceu puxar o dinheiro para o bolso alheio. Na segunda-feira, uma realização da fundação kirchnerista La Cámpora reuniu dezenas de fiscais para cobrir os mais de 3 mil colégios eleitorais de Buenos Aires, ao mesmo tempo que as frentes sindicais distribuíram material publicitário do ministro da Economia e a parce acertou transmissões de rádio. “Fomos organizados e priorizamos as rádios que atingem as classes C e D, que são onde temos de fazer mais frente”, explicou um sindicalista presente no encontro em Villa Soldati. A ofensiva se repete em toda a província e conta com a ajuda de governadores, prefeitos e vereadores e com a colaboração de candidatos locais aliados. Cada prefeito tem a convocação de estimular a militância para pedir votos nos bairros e de organizar fiscais, que são alocados de acordo com informações de perfil da população local de cada seção eleitoral. São 50.5000 fiscais, alguns contratados e outros aderidos por militância para a campanha. Trata-se da maior operação peronista já feita. Milei, por sua vez, tem mobilizado nas redes sociais, pedindo a seus jovens seguidores do TikTok para compartilhar seu conteúdo e marcar amigos, além de promover marchas e carreata. Na região de Buenos Aires foram chamados voluntários para ir até os locais de votação e a pedido de Macri, alguns políticos foram designados para as tarefas de chefe e vice-fiscais. Esses detalhes aparecem no relatório dos fiscais do partido: “Nas reuniões de urgência, várias vezes Macri expôs a vontade de expandir um aparato fiscal paralelo ao do peronismo., especialmente na bancada de bolsonaristas do Congresso em Brasília. Embora haja relatos sobre a falta de coordenadores em algumas seções, é inegável dizer que há mais fiscais nas eleições de domingo. Apesar de sinceramente a campanha chegaria a todos os cantos do país se não fosse a investida de Milei. Finalmente, essa percepcção chegou aos partidos tradicionais e aos libertários, que pela primeira vez estão atuando em peso em grande escala.

Em relação a Milei, o aparecimento do militante libertário via redes sociais, pode parecer robusto, porém insurgente…, mas no xadrez o candidato certamente larga atrás. Não obstante, do ponto de vista do libertário, criticando o peronismok, pelo menos o partido do ministro aparenta ser mais vibrante em relação as reportagens da conflituosa política além do governo Kirchner.

Dessa forma, não mais recordarei ao leitor, após este ensaio terciário, esse tipo de análise terá constantemente novas interpretações na mensura de futuras datas. Portanto, para o candidato Milei, dificilmente o seu número de seguidores virá a ser vantagem contra um partido de 80 anos de experiência política. Por outro lado, a análise dos fiscais da Argentina é de razoabilidade discutível, afinal o que mais dizer quando eles OTs estipulam garantir a coibição da ameaça kirchnerista por meio de “balas esquecidas”, de acordo com os autos de 27 de outubro. Essas mensagens, contudo, nem de longe parecem genuinamente verdadeiras. E o próprio Milei juntou esforços aos partidos populistas da Argentina para conter o avanço do peronismo na Argentina. Quem sabe uma remanescente associação de políticos colegas voltaria a ter um contexto mais friamente vislumbrado.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo