Essa nova versão das diretrizes, que substitui as anteriores de fevereiro do ano passado, traz modificações significativas nas regras relacionadas ao gênero. A Meta esclareceu que essa mudança é válida para todos os países onde suas plataformas estão presentes. Segundo a empresa, será permitido “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de ‘transgenderismo’ e homossexualidade”.
A justificativa da Meta para essa decisão é que esses debates são considerados amplamente culturais e políticos. Na prática, isso significa que a empresa permitirá que pessoas transsexuais, gays ou bissexuais sejam associadas a transtornos mentais através de publicações em suas redes sociais. Essa mudança certamente terá um impacto significativo na forma como essas questões são abordadas e debatidas online.
É importante ressaltar que diversas instituições e organizações que lutam pelos direitos LGBTQIA+ têm levantado preocupações em relação a essa alteração nas diretrizes das plataformas da Meta. A liberdade de expressão e o respeito à diversidade são pontos fundamentais a serem considerados nesse debate. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa decisão e como ela afetará a comunidade online.