A suspensão do X foi ordenada por Moraes há duas semanas, pois a empresa se recusava a pagar as multas e desrespeitava outras decisões judiciais. Além disso, o ministro determinou que a rede social bloqueasse perfis que divulgavam mensagens criminosas e ataques à democracia, bem como nomeasse representantes legais no Brasil, em conformidade com a legislação do país.
Mesmo com o pagamento das multas, a empresa ainda não se adequou às ordens de Moraes e permanece suspensa no país. Com as dívidas quitadas, as contas bancárias das empresas foram liberadas para movimentação. Vale ressaltar que as contas da Starlink, outra empresa de Elon Musk, também haviam sido bloqueadas pelo ministro, sob a alegação de que os valores da Starlink poderiam ser utilizados para saldar as dívidas do X.
No entanto, juristas criticaram a decisão de Moraes em relação à Starlink, alegando que se tratam de empresas distintas e que uma não deveria ser penalizada pelos ilícitos da outra. A polêmica envolvendo as empresas de Musk e as decisões judiciais tomadas têm gerado debates acalorados no meio jurídico e tecnológico.
Diante desse cenário, o futuro do X no Brasil permanece incerto, pois a empresa ainda precisa cumprir as determinações legais para regularizar sua situação perante a Justiça brasileira. Enquanto isso, o desfecho dessa história aguarda novos capítulos para definição.