Recorde: Mais de 420 mil inscritos solicitam cotas raciais em concurso nacional, aponta Ministério da Gestão Pública

No próximo dia 5 de maio, está previsto o Concurso Nacional Unificado (CNU), que contará com a participação de 2,144 milhões de inscritos. Deste total, um número significativo de 420.793 solicitaram cotas raciais, conforme divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Esse dado representa um marco na história dos concursos públicos no Brasil, já que nunca houve um número tão expressivo de pessoas pleiteando esse tipo de cota.

Segundo o IBGE, mais da metade da população brasileira reside no litoral, um dado interessante que reflete a distribuição demográfica do país. Paralelamente, o governo estuda uma proposta para antecipação do saque-aniversário do FGTS, visando atender às demandas dos trabalhadores.

Para José Celso Cardoso, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério responsável, a alta demanda por cotas raciais no CNU ressalta a importância das políticas afirmativas no cenário público. Ele enfatizou que essa busca por oportunidades de ascensão profissional é fundamental para garantir a representatividade e diversidade étnico-racial nos órgãos públicos.

A Lei nº 12.990, que estabeleceu a reserva de vagas para candidatos negros em concursos públicos, foi um marco importante para a inclusão e diversificação no serviço público. Com cerca de 92,1 milhões de pessoas se declarando pardas no censo demográfico de 2022, é evidente a necessidade de avançar ainda mais para garantir uma representação proporcional nos cargos públicos.

Portanto, o CNU e a política de cotas raciais representam avanços significativos nesse sentido, mas há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar uma maior equidade e inclusão nos órgãos públicos. A busca por igualdade de oportunidades e representatividade continua sendo um desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira.

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