Diante desse cenário, a organização humanitária destacou seus esforços para ampliar sua atuação no país árabe, visando fornecer alimentos e suprimentos essenciais para as pessoas deslocadas. No entanto, o apoio é crucial para que possam atender de forma eficaz e abrangente a todas as necessidades emergenciais.
Além disso, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) está em negociações para estabelecer corredores de abastecimento seguros, a fim de alcançar todas as áreas afetadas pela violência. Enquanto isso, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (ENUCAH) reportou o fechamento de mais de 30 instalações médicas no noroeste da Síria, resultando em uma sobrecarga significativa nos hospitais em funcionamento.
A escalada de tensões na Síria atingiu um novo patamar no final de novembro, com terroristas da Tahrir al-Sham lançando uma ofensiva em grande escala, juntamente com grupos armados da oposição síria, nas províncias de Aleppo e Idlib. Essas ações violentas representam um retorno preocupante dos confrontos, que não eram vistos desde 2016.
A tomada de controle da cidade de Aleppo e de infraestruturas estratégicas pelos radicais intensificou a crise, reforçando a complexidade do conflito armado que assola a Síria desde 2011. Enquanto isso, as forças governamentais conseguiram interromper a ofensiva em algumas áreas e retomar o controle de algumas cidades na região de Hama.
A busca por uma solução para o conflito sírio segue em duas plataformas distintas, em Genebra sob os auspícios da ONU e em Astana com a mediação do Irã, Rússia e Turquia. A comunidade internacional acompanha de perto a evolução dos acontecimentos na região, numa tentativa de trazer estabilidade e alívio para o povo sírio que há tanto tempo sofre com a violência e a instabilidade política.
Por Sputnik Brasil.