Rebeldes sírios anunciam queda de Bashar al-Assad após 13 anos de guerra civil na Síria, marcando novo capítulo no conflito.

Após 13 anos de uma guerra civil devastadora, finalmente a Síria testemunhou um momento histórico neste sábado (7/12), com a queda do regime do presidente Bashar al-Assad nas mãos dos rebeldes sírios liderados por radicais islâmicos. A notícia foi anunciada na televisão pública da Síria, onde os rebeldes proclamaram a “libertação” da capital Damasco, conforme reportado pela agência RFI.

Bashar al-Assad, que estava no poder desde o ano 2000, não conseguiu resistir à pressão da ofensiva dos grupos opositores, em particular pelo Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), que ao longo de novembro conquistou várias regiões estratégicas no território sírio. O paradeiro de Assad permanece desconhecido até o momento, enquanto os rebeldes celebram a derrubada do regime que comandou o país por 24 anos.

Desde 2011, a Síria tem sido palco de intensos conflitos internos desencadeados por uma onda de protestos contra o governo de Assad. Apesar de ter conseguido retomar algumas áreas controladas por grupos rebeldes com o apoio de aliados como Rússia e Irã, o presidente viu o país sofrer com a ascensão do Estado Islâmico (Isis), que foi derrotado no território sírio em 2019.

A calmaria que parecia ter se estabelecido na Síria nos últimos anos foi abruptamente interrompida pela ofensiva liderada pelo HTS, que rapidamente conquistou importantes regiões sírias, incluindo Aleppo, Hama e Homs. O cerco contra Damasco, a capital e sede do governo, marca um novo capítulo na turbulenta história do país do Oriente Médio.

O desfecho surpreendente da queda de Assad e a tomada de Damasco pelos rebeldes intensificam as incertezas sobre o futuro da Síria, com o surgimento de dúvidas sobre o que virá depois do fim de uma era marcada pela repressão e violência. A comunidade internacional agora observa atentamente os desdobramentos desse momento crucial na história da nação síria.

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