Reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025 terá impacto limitado no poder de compra dos brasileiros, aponta pesquisa.



O reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025 promete trazer um impacto significativo no poder de compra dos brasileiros, conforme aponta uma pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro. Embora o aumento nominal represente uma reposição inflacionária de 3,35% e um crescimento real de 2,9% em relação ao PIB de 2023, a alta dos preços, especialmente dos alimentos básicos como carnes, tende a limitar o impacto positivo no orçamento das famílias.

De acordo com os dados levantados, a quantidade de carne bovina que poderá ser adquirida com o salário mínimo irá diminuir de 46 kg de acém em 2024 para 42 kg no próximo ano. Da mesma forma, a costelinha de porco, que anteriormente rendia 60 kg, será reduzida para 49 kg, e o peito de frango, acessível em 105 kg, passará a 91 kg. Essas informações evidenciam que o aumento no salário mínimo não será suficiente para cobrir a elevação nos preços dos alimentos.

Este cenário reforça os desafios enfrentados pelos trabalhadores para manter seu padrão de consumo, especialmente em um contexto de inflação persistente e preços em ascensão. Diante disso, economistas alertam para a urgência de implementação de políticas públicas que controlem a inflação e garantam ganhos reais no poder de compra da população.

Assim, fica evidente a necessidade de medidas que possam equilibrar a valorização do salário mínimo com a realidade do custo de vida no país, buscando assegurar uma melhora efetiva na qualidade de vida dos brasileiros. A questão do poder de compra se torna cada vez mais relevante diante das transformações econômicas e sociais pelas quais o país passa, demandando soluções concretas e eficazes por parte das autoridades competentes.

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