Inicialmente fechado em maio de 2022, a previsão era de que a reforma durasse apenas quatro meses. No entanto, diversos problemas financeiros e a crise agravada pela pandemia de covid-19 levaram a uma demora significativa no processo de revitalização. Durante o período de fechamento, o HSP enfrentou protestos de pacientes, médicos e funcionários devido às más condições do pronto-socorro, falta de remédios e insumos, e redução de pessoal.
A reabertura do pronto-socorro foi celebrada como a inauguração de um “novo pronto-socorro”, enfatizando as melhorias e modernizações realizadas na unidade. Com um investimento de R$ 23 milhões do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo, a capacidade de atendimento foi ampliada, passando de 20 para 70 leitos de emergência.
O local foi projetado para ser referência em atendimentos de diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, neurocirurgia, ortopedia, ginecologia, obstetrícia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A promessa é de que haja cerca de 200 profissionais de saúde disponíveis por turno.
Durante o evento de reinauguração, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a destinação de R$ 24 milhões por ano para ações de custeio no HSP, além de um mutirão nacional de cirurgias que será iniciado em março. O secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, também se comprometeu a aumentar em 20% o teto de recursos com verba do Tesouro para o hospital.
Com a reabertura, o pronto-socorro do Hospital São Paulo está pronto para atuar como uma importante referência para o atendimento de casos complexos e graves na área da saúde. Espera-se que a população tenha acesso a um serviço de qualidade e eficiente, garantindo assim uma melhor assistência médica para aqueles que mais precisam.