Policiais em formação relataram que já foram diagnosticados com doenças ocasionadas pelo contato com as fezes e urina dos roedores, além de terem seus pertences destruídos pelos animais. Um dos alunos, em entrevista exclusiva à coluna Na Mira, destacou a precariedade da estrutura em comparação com outras polícias do Distrito Federal, afirmando que alguns colegas foram mordidos pelos ratos e tiveram até mesmo suas lancheiras atacadas pelas pragas.
Segundo fontes ouvidas pela coluna, a infestação dos roedores teve início em novembro de 2024. A situação se agravou ao ponto de ratos mortos serem encontrados na caixa d’água, colocando em risco a saúde dos alunos e PMs, que passaram a apresentar sintomas de infecção, como vômitos, diarreia e mal estar.
Os relatos apontam ainda para problemas psicológicos dos estudantes, que estariam tomando remédios tarja-preta devido ao estresse gerado pela situação. Alguns entrevistados denunciaram que a água do local estaria contaminada e que a PMDF não estaria tomando as medidas necessárias para solucionar o problema.
Diante da gravidade da situação, o Metrópoles entrou em contato com a PMDF, que informou ter realizado uma dedetização no dia 6 de dezembro e solicitado uma nova desratização. Além disso, foram realizadas obras de reforma nos banheiros e novos contêineres de lixo foram instalados na academia.
A corporação garantiu ainda que o efetivo de serviço interno tem sido dispensado diariamente às 19h para evitar contaminações e desconfortos. Ainda assim, a denúncia dos alunos revela a urgência de soluções definitivas para garantir a segurança e a saúde de todos que frequentam o Cepom/PMDF.