De acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente no mês de setembro, o Brasil registrou mais de 154 mil focos de calor. A exposição à fumaça resultante desses incêndios, combinada com as altas temperaturas típicas dessa época, pode trazer sérios problemas à saúde da população.
Os sintomas mais comuns causados pela inalação do material particulado da fumaça incluem ardência nas narinas e na garganta, dor de cabeça e tosse persistente. Esses efeitos podem ser ainda mais graves em pessoas que já possuem comorbidades, como asma e hipertensão. Crianças e idosos são os mais vulneráveis a desenvolver problemas respiratórios em decorrência da exposição à fumaça, devido ao sistema imunológico em desenvolvimento no caso das crianças e à fragilidade decorrente do envelhecimento nos idosos.
Por isso, é crucial que a população esteja atenta aos sintomas respiratórios e busque atendimento médico ao apresentar qualquer complicação de saúde relacionada à inalação da fumaça. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para garantir que os impactos na saúde sejam minimizados.
O aumento das queimadas no país e a intensificação dos incêndios estão demandando uma ação urgente por parte das autoridades e da população para evitar maiores danos ambientais e à saúde pública. Medidas de prevenção e controle dos incêndios florestais são essenciais para proteger o meio ambiente e a qualidade de vida da população.