Queda do Muro de Berlim em 1989: o primeiro passo para o fim da Guerra Fria, segundo especialistas brasileiros.



A queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1889, marcou um momento histórico na Guerra Fria, conforme destaca Virgílio Arraes, professor de história contemporânea da Universidade de Brasília (UnB). Para ele, foi o primeiro passo da fase final deste conflito que dividiu o mundo por décadas.

Construído em 1961, o Muro de Berlim permaneceu por 28 anos dividindo a capital alemã e simbolizando a separação entre o socialismo real do lado oriental e o mundo ocidental. Sidnei Munhoz, professor de história, relembra que o muro foi erguido em meio a intensos conflitos da Guerra Fria, sendo um reflexo das divergências entre EUA, Grã-Bretanha e União Soviética.

A queda do Muro de Berlim não foi um evento isolado, mas parte de um contexto histórico complexo. A guerra econômica e política entre os blocos oriental e ocidental foi intensa, com a União Soviética sofrendo com a destruição pós-Segunda Guerra Mundial, enquanto os Estados Unidos emergiam como potência.

Após a queda do muro, a Europa viu mudanças significativas em suas políticas de segurança. A reunificação da Alemanha trouxe desafios inesperados, e a OTAN, que poderia ser desmantelada após o fim da Guerra Fria, permaneceu ativa sob pressão dos EUA.

O cenário político e o ressurgimento da extrema-direita na Europa também passaram a ser observados com atenção. Na Alemanha, o controle eficiente das estruturas políticas e administrativas impediu um avanço significativo dessas ideologias, mas a vigilância continua necessária.

A queda do Muro de Berlim não apenas marcou o fim de uma era na Guerra Fria, mas também desencadeou uma série de transformações geopolíticas que ecoam até os dias atuais. A liberdade política conquistada naquele momento ainda reverbera, mostrando que os eventos da história podem moldar o futuro de forma duradoura.

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