As atividades de Putin começaram em 7 de maio, com uma reunião estratégica com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Na mesma ocasião, ele também se encontrou com os líderes de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez; da Mongólia, Ukhnaagiin Khurelsukh; e da República do Congo, Denis Sassou Nguesso. No dia seguinte, o foco foi a China, onde o presidente Xi Jinping participou de negociações bilaterais, reforçando a relação entre os dois países.
As celebrações continuaram no dia 9, após o tradicional Desfile da Vitória na Praça Vermelha, quando Putin se reuniu com Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, além de Abdel Fattah al-Sisi, do Egito, e líderes da Sérvia e da Eslováquia. O encontro entre Putin e Lula, em particular, foi visto como uma reafirmação da importância da parceria entre os países do Sul Global.
Na madrugada do dia 10, Putin se encontrou com Shavkat Mirziyoyev, presidente do Uzbequistão, e iniciou conversas com o secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, To Lam. Além disso, participou de reuniões com líderes do Zimbábue, Palestina e Burkina Faso. Também teve contatos com figuras significativas, como o comandante do Exército Nacional da Líbia, Khalifa Haftar, e líderes das repúblicas separatistas da Abkházia e Ossétia do Sul.
Em meio a este agitado cronograma, Putin não deixou de lado momentos informais. Um dos instantes destacados foi a entrega de uma condecoração simbólica ao presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, em homenagem a seu pai, um veterano da Grande Guerra Patriótica. Essas interações, tanto formais quanto casuais, mostraram a habilidade de Putin em fortalecer laços com países aliados e reafirmar a presença da Rússia na cena política global, mesmo em um ambiente desafiador.