O pacto estabelece um compromisso de assistência militar mútua entre os dois países, garantindo apoio em caso de um ataque a qualquer uma das nações. O presidente Putin também criticou as restrições impostas à Coreia do Norte pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), descrevendo-as como um “regime de restrições indefinidas” orquestrado pelos Estados Unidos e pedindo uma revisão dessas medidas.
Em suas declarações recentes, Putin ressaltou a importância de um novo sistema de segurança para a Eurásia, defendendo uma diminuição gradual da presença militar das potências externas na região. Ele enfatizou que a cooperação entre Moscou e Pyongyang deve ser realizada dentro dos limites do direito internacional, com o intuito de promover estabilidade no Nordeste Asiático. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, reafirmou essa posição, enfatizando que a colaboração entre os dois países se alinha aos princípios do direito internacional.
Este movimento é visto como um fortalecimento das relações entre Rússia e Coreia do Norte em um contexto geopolítico complexo, no qual ambos os países enfrentam pressões e sanções internacionais. A assinatura do tratado é uma estratégia que pode alterar a dinâmica de segurança na região, proporcionando um novo nível de militarização e cooperação. A ratificação pelo Parlamento russo pode consolidar uma aliança mais robusta entre os dois Estados, refletindo uma perspectiva compartilhada em um cenário internacional marcado por tensões e incertezas.
Este novo desenvolvimento coloca a Rússia em uma posição mais assertiva na região da Ásia-Pacífico, enquanto simultaneamente enfrenta desafios dos Estados Unidos e seus aliados. O que se desenha a partir desta parceria é ainda imprevisível, mas implica em uma possível reestruturação das alianças e da segurança regional nos próximos anos.