Putin afirma que Rússia e Coreia do Norte decidirão sobre assistência militar mútua em meio a tensões com o Ocidente e conflito na Ucrânia.

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a decisão sobre a implementação de um artigo de assistência militar mútua entre a Rússia e a Coreia do Norte será determinada exclusivamente pelos dois países. Durante uma recente declaração, ele enfatizou que a questão é uma “decisão soberana”, indicando que tanto Moscou quanto Pyongyang estão em diálogo contínuo sobre o tema. Putin não hesitou em afirmar que cabe a eles decidir se avançarão nesse acordo ou se se limitarão a colaborações em exercícios militares.

Simultaneamente, ele fez um alerta sobre a dinâmica de tensão entre a Rússia e o Ocidente, que permanece “inalterada”, devido à contínua fornecimento de armas à Ucrânia por países ocidentais. Neste contexto, Putin manifestou a disposição da Rússia em buscar compromissos razoáveis para resolução do conflito na Ucrânia, mas ressaltou que é “prematuro” falar sobre qualquer acordos, já que as atitudes das autoridades ucranianas são vistas como “irracionais” e imprevisíveis.

O presidente russo destacou que a base de qualquer acordo deve refletir as realidades do campo de batalha, sem concessões. Além disso, Putin indicou que analisará as informações sobre a situação na Ucrânia, fornecidas pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante a cúpula do BRICS em Kazan.

Erdogan, por sua vez, percebeu a intenção de Putin em alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, uma questão que também foi discutida entre os líderes durante a cúpula. O presidente turco expressou sua crença de que Putin está comprometido com a ideia de um cessar-fogo sustentável, algo que foi reiterado por ministros de ambos os países durante recentes encontros.

Além disso, Erdogan informou que a troca de prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia foi um dos pontos em pauta, enfatizando o papel mediador da Turquia e seu desejo de facilitar uma resolução pacífica e rápida entre as nações envolvidas no conflito. Ele reafirmou que “continuaremos a fazer todo o possível para resolver as questões diplomaticamente”, mostrando a intenção da Turquia em atuar como um facilitador nas negociações de paz.

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