A escolha dos parlamentares segue os mesmos critérios de representação partidária e dos blocos existentes no Senado e na Câmara dos Deputados. Os parlamentares atuarão na legislatura que segue até janeiro de 2027 e terão mandato de 2 anos. Ainda será definida a data em que eles irão decidir sobre a presidência e os dois vice-presidentes do colegiado.
Na lista dos senadores escolhidos estão nomes como Humberto Costa (PT-PE), Renan Calheiros (MDB-AL), Teresa Cristina (PP-MS) e Carlos Viana (Podemos-MG). Já entre os deputados selecionados estão Giovani Cherini (PL-RS), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Yandra Moura (União Brasil-SE) e Celso Russomanno (Republicanos-SP), entre outros.
O Parlamento do Mercosul tem sua sede em Montevidéu, no Uruguai, e funciona desde maio de 2007. Suas reuniões ocorrem pelo menos uma vez a cada mês. Além dos parlamentares brasileiros, o Parlasul conta com representantes da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. No entanto, os parlamentares bolivianos não possuem direito a voto, pois a Bolívia ainda é considerada apenas um membro observador do Mercosul. Já os parlamentares venezuelanos tiveram seus direitos suspensos em 2016, quando a Venezuela foi suspensa do bloco.
Nos últimos anos, o Parlasul tem dado prioridade às negociações entre o Mercosul e a União Europeia. Além disso, o Parlamento acompanha o processo de integração do Mercosul, as atividades das presidências rotativas do bloco e busca intermediar demandas da sociedade civil e do setor empresarial. Também são realizadas parcerias e tratativas com os parlamentos de cada país membro.
Essa representação brasileira no Parlamento do Mercosul é fundamental para garantir a participação e a voz do Brasil nas decisões e negociações do bloco. Os parlamentares eleitos terão a responsabilidade de representar os interesses do país e contribuir para o fortalecimento do Mercosul como um espaço de integração econômica e política na América Latina.