No mês de março, líderes do partido se reuniram com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Cármen Lúcia, em busca de autorização para o empréstimo das urnas eletrônicas. Contudo, a resposta recebida foi que essa decisão dependia da avaliação dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada estado, o que gerou incertezas e complicações no planejamento da competição interna.
As negociações para garantir o acesso às urnas eletrônicas se mostraram desafiadoras, uma vez que quatro estados — Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco — se opuseram ao empréstimo das urnas. Outros sete estados ainda estavam considerando a solicitação, o que evidenciou a dificuldade em atingir um consenso entre os diferentes órgãos eleitorais regionais.
Com a definição do uso de cédulas de papel, o PT reforça seu compromisso com um processo eleitoral que, embora mais tradicional, busca garantir a transparência e a legitimidade na escolha de seus representantes. Essa medida gera expectativas diante do atual cenário político do país, onde os debates sobre democracia e participação popular estão em evidência.
A eleição interna do partido é vista como um momento crucial, não apenas para a estrutura interna da legenda, mas também para sua posição no cenário eleitoral nacional nas próximas disputas. Assim, a escolha do método de votação poderá influenciar na mobilização das bases e na coesão interna do PT em um período de grandes desafios políticos.