PSICÓLOGA MAYANA SERGIA: No mérito do exercício responsável da profissão. Parabéns para aqueles que seguem esse caminho!



Em homenagem ao dia do psicólogo nada mais coerente do que resgatar os motivos dessa comemoração. Podemos, prontamente, parabenizar a Psicologia por sua contribuição científico-social quando se destaca das demais áreas do conhecimento formando seu próprio corpo teórico e fundamentando sua práxis.

Jovem, nostálgica, tímida, desafiadora, aspirante, inspiradora, singular, complexa, frágil, onipotente, em metamorfose constante e amparada em constructos tradicionais, a Psicologia constrói sua identidade na sociedade. Aos corpos e mentes que se utilizam desse saber ou saberes na tentativa de compreender os fenômenos subjacentes a matéria, uma salva de palmas pelo seu dia, psicólogo.

As linhas tênues (se é que existem!) que separam as concepções de Homem na Psicologia, que o divide e compreende como um todo, que se atacam e se articulam, só são capazes de responder a uma única questão: o que é ser psicólogo? Qualquer outra indagação pode ser respondida por meio de novos questionamentos.

Tornar-se um psicólogo é ultrapassar os limites da absorção do outro, da mera satisfação, da reprodução das práticas, do assistencialismo, da benevolência caritativa, da solidão e do medo. É respeitar o velho conhecimento, incorporando-o dentro das novas realidades que se apresentam, sem deixar de questioná-lo, compartilhando-o de forma crítica, responsabilizando pela produção de novos saberes ou, ao menos, acompanhando as mudanças oriundas do seu processo de reciclagem.

É render-se a condição de um eterno aprendiz, sem perder os alicerces de sua formação. É entender que a ajuda está além da oferta de apoio, entendimento e orientação. É abandonar uma postura maternal e seguir os passos de um professor, um educador que ensina como caminhar sozinho e tem a consciência de que as mesmas leis que regem o funcionamento psíquico do outro são as mesmas pra si mesmo.

E que, portanto, ser psicólogo é também assumir a condição de paciente, em todo momento em que essa necessidade estiver presente. É abandonar a máscara do complacente e considerar o antídoto da dor, como a própria dor, determinada pelo confrontamento da fantasia com a realidade orientada pela escuta, olhares, gestos e palavras do psicólogo.

É compartilhar compreensões, extrair explicações, provocar discussões e aperfeiçoamento das análises e de seu trabalho de modo geral, sem ignorar o respeito pela integridade do paciente, permitindo os avanços da psicologia. Parabéns a todos os Psicólogos.

 

Matéria: Kennedy Luiz

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