Os manifestantes exigiam a proteção de seus direitos e a preservação de suas tradições religiosas diante de um ambiente cada vez mais hostil. A queima da árvore não foi apenas um ataque ao símbolo natalino, mas representou um ataque à identidade e à liberdade religiosa dos cristãos sírios. Em resposta a essa provocação, um representante do governo local prometeu medidas para restaurar a árvore incendiada e punir os responsáveis pelo ato criminático, que supostamente pertencem ao grupo islâmico Ansar al-Tawhid.
A situação se agrava em um contexto já delicado, onde ações como essa refletem um clima de incerteza e medo entre a população cristã, que tem enfrentado crescentes dificuldades desde o advento da guerra civil síria e o fortalecimento de facções islamitas. A manifestação pacífica contou com a presença de diversas faixas e cartazes, clamando por respeito e tolerância religiosa, além de fortalecimento dos direitos dos cristãos no território.
Para demonstrar apoio à comunidade cristã, o governo sírio anunciou a declaração de feriados oficiais nos dias 25 e 26 de dezembro, permitindo que todos os trabalhadores de instituições governamentais possam celebrar o Natal de forma adequada. Contudo, a questão da segurança e da proteção dos cristãos ainda permanece em debate, lançando uma sombra sobre as festividades e a esperança por um futuro mais pacífico e igualitário no país.