O ato em Recife alinhou-se a manifestações semelhantes que aconteceram em diversas outras capitais do Brasil, demonstrando a força e a organização do movimento bolsonarista. Durante a mobilização, os manifestantes exibiram faixas chamando por “Anistia Já” e “Fora Moraes”, em referência aos pedidos de liberdade em relação às pessoas presas após os atos do início do ano. Um dos destaques do evento foi um boneco inflável de 10 metros em homenagem ao ex-presidente americano Donald Trump, simbolizando a conexão ideológica entre os dois líderes políticos.
Entre os participantes, estava o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL), que expressou a indignação de uma parte significativa da população pernambucana. Segundo Feitosa, o ato foi uma resposta do povo às supostas ameaças à democracia brasileira. Ele defendeu que a participação popular é fundamental para a preservação da liberdade, conforme garantido no artigo 5° da Constituição Federal. “É o brasileiro reagindo contra esses atos que atentam contra nossa democracia e nossa liberdade”, declarou.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também fez parte da manifestação, embora tenha se manifestado à distância, por meio de vídeos. Ela usou seu discurso para criticar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-os de abusos e ações de perseguição. Em suas palavras, Michelle destacou relatos de prisões arbitrárias, mencionando situações de violência contra inocentes, incluindo crianças e idosos, o que gerou uma onda de indignação entre os apoiadores presentes.
Assim, o evento em Boa Viagem não foi apenas uma demonstração de apoio a Jair Bolsonaro, mas também refletiu a polarização política em curso no Brasil e o desejo de uma parte da população de reverter o que consideram injustiças perpetradas contra seus apoiadores.