A decisão judicial destacou que as mudanças implementadas não seguiram os procedimentos necessários, como a realização de estudos de impacto viário e a participação da população nas decisões. Além disso, ressaltou que as alterações poderiam prejudicar o comércio local e afetar a mobilidade urbana. Durante o protesto, os manifestantes expressaram insatisfação com a faixa verde, alegando que prejudicou seus negócios e atividades diárias.
Erisvaldo Nascimento, proprietário de uma barraca na orla, lamentou a implementação da faixa verde pela prefeitura, afirmando que a medida impactou diretamente suas contratações para as festas de fim de ano. Valter Vigílio, representante da Associação de Prestadores de Serviços da Orla Marítima de Maceió, também criticou a faixa, ressaltando as dificuldades enfrentadas no dia a dia de trabalho.
A Prefeitura de Maceió e o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) foram intimados a suspender as obras e a proibição de estacionamento na avenida. No entanto, até o momento, as placas de proibição de estacionamento permanecem visíveis, indicando que a medida ainda está em vigor. O DMTT informou que não foi notificado oficialmente sobre a decisão judicial e que tomará medidas judiciais para reverter a situação.
O protesto dos moradores, ambulantes e entidades demonstra a insatisfação da comunidade local com as alterações no trânsito da Ponta Verde. A decisão judicial destaca a importância de seguir os trâmites legais e ouvir a população antes de implementar mudanças que impactam diretamente a vida dos cidadãos. A mobilização dos manifestantes evidencia a necessidade de diálogo e transparência nas ações governamentais para garantir o bem-estar da comunidade.