Projeto que revisa política de cotas nas universidades pode ser votado hoje na Câmara dos Deputados.



A Câmara dos Deputados promove uma sessão deliberativa nesta quarta-feira (9) com diversos projetos em discussão. Um dos destaques é o projeto que busca reformular a Lei de Cotas no ensino federal, reduzindo de 1,5 para um salário mínimo a renda per capita familiar máxima do estudante candidato às cotas por ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas. Essa proposta está incluída no Projeto de Lei 5384/20, apresentado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) e outros. A relatora, deputada Dandara (PT-MG), apresentou um parecer preliminar que sugere que a avaliação do sistema de cotas seja feita a cada dez anos, e que estudantes quilombolas também possam acessar o ensino federal através dessa reserva.

Além disso, o Ministério da Educação deverá divulgar anualmente um relatório com informações sobre o programa de acesso às instituições federais de ensino superior e técnico de nível médio. Esses relatórios devem incluir dados sobre o acesso, a permanência e a conclusão dos alunos beneficiados e não beneficiados pelo sistema de cotas.

Outro projeto em discussão é o PL 2952/22, que estabelece a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De autoria da Comissão Especial sobre Ações de Combate ao Câncer, o texto conta com um substitutivo do deputado Léo Prates (PDT-BA), que detalha as diretrizes, princípios e objetivos das várias áreas de atuação dessa política. Segundo o projeto, as Comissões Intergestores do SUS devem definir as responsabilidades dos entes federativos nas diferentes linhas de cuidado, levando em consideração as características demográficas, epidemiológicas e o desenvolvimento econômico-financeiro.

Também está em pauta o Projeto de Lei 2131/07, que visa coibir práticas prejudiciais ao consumidor. Esse projeto determina que o segurado do INSS ou o servidor público que tiver um empréstimo consignado lançado em seu nome, sem seu consentimento prévio e expresso, poderá ficar com o dinheiro, sendo vedada a cobrança de juros ou encargos por parte da instituição de crédito. De acordo com o substitutivo apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), essa prática será considerada abusiva, conforme o Código de Defesa do Consumidor.

Para conferir a pauta completa do Plenário, basta acessar o link: [Confira a pauta completa do Plenário](https://www.camara.leg.br/internet/plenario/ordemdodia/OD090823%20-%20EXTRA%20-%2013H55.PDF)

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