O projeto envolveu a participação de 40 mestres, que foram responsáveis por ministrar aulas sobre a cultura popular para 1.200 estudantes em 40 escolas da Rede Municipal de Educação. De acordo com o coordenador técnico de Arte e Cultura da Semed, Tércio Smith, essa iniciativa tem contribuído significativamente para a formação dos estudantes, uma vez que a cultura popular oferece um conhecimento ancestral que deve ser integrado ao currículo escolar.
Além da parceria com a FMAC, o projeto também contou com o apoio da Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (Asfopal), que coordenou as atividades dos mestres nas escolas. O presidente da Asfopal, Ivan Barsand, destacou a importância das escolas como locais fundamentais para a preservação e disseminação dos folguedos alagoanos, garantindo que essas tradições permaneçam vivas.
Ao longo do projeto, foram realizados eventos culturais, como o 22º Festival Junino Sesc-Semed, que proporcionou apresentações de danças típicas e performances de diversos Folguedos. Além disso, o folclore marcou presença na Feira Literária do Jacintinho, a FliJaça, com apresentações de Coco de Roda, Grupo das Baianas e Grupo Coco das Crianças, das escolas municipais, e oficinas de chapéus de guerreiro na EJAI da Escola Municipal Kátia Pimentel Assunção.
A diretora do CMEI Professora Albene Clarindo Duarte, Ana Cristina de Oliveira, ressaltou a importância de proporcionar experiências culturais tradicionais às crianças, enriquecendo seu repertório e fortalecendo sua conexão com a cultura de Alagoas. Além disso, o professor Renan Claudio, da EJAI, compartilhou sua experiência emocionante ao ensinar sobre os folguedos alagoanos e a dedicação de suas alunas na confecção de chapéus de guerreiro.
Em resumo, o Projeto “Folguedos na Rede” tem sido uma iniciativa fundamental para fortalecer a identidade cultural local e garantir que as tradições folclóricas brasileiras sejam preservadas e valorizadas, proporcionando experiências enriquecedoras para os estudantes de Maceió.
