Projeto de Lei que inclui mulher com deficiência na Lei Maria da Penha é aprovado pela Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência.

A Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou um importante Projeto de Lei que visa incluir as mulheres com deficiência no rol exemplificativo da Lei Maria da Penha. A proposta, de autoria do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e da ex-deputada Tereza Nelma, tem como objetivo garantir que todas as mulheres, independentemente de suas condições, tenham seus direitos humanos fundamentais assegurados.

Atualmente, a Lei Maria da Penha lista diversas características que diferenciam as mulheres, enfatizando a importância de garantir que todas elas tenham acesso a oportunidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu desenvolvimento moral, intelectual e social. A relatora do projeto, deputada Rosangela Moro (União-SP), ressaltou a importância da Lei Maria da Penha em ensinar as mulheres a se protegerem e a se defenderem judicialmente diante da violência, além de afirmarem sua voz e dignidade perante a sociedade.

Segundo Moro, muitas mulheres desconhecem seus direitos fundamentais e, portanto, é essencial ampliar as formas de divulgação das leis que as protegem contra qualquer tipo de violência e arbitrariedade praticada, frequentemente, por homens. O Projeto de Lei agora seguirá tramitando nas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.

A inclusão das mulheres com deficiência no rol exemplificativo da Lei Maria da Penha representa um avanço significativo na garantia dos direitos e proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade. A medida visa combater a violência de gênero e assegurar que todas as mulheres, independentemente de suas especificidades, sejam amparadas pela legislação vigente.

A sociedade civil e as organizações que atuam na defesa dos direitos das mulheres com deficiência têm apoiado a iniciativa e ressaltado a importância de promover a inclusão e a igualdade de tratamento para todas as mulheres, independentemente de suas condições. A expectativa é que o Projeto de Lei seja aprovado e contribua para uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres.

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