O cordão de girassol foi escolhido como o símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas. De acordo com o projeto, o cordão deve ser entregue gratuitamente a todas as pessoas com deficiência não aparente que o solicitarem em diversos locais, como estabelecimentos comerciais, shoppings, eventos públicos ou privados, portos, aeroportos, estações de trem, hotéis, clubes e centros desportivos.
Para o deputado Geraldo Resende, o cordão de girassol não é apenas um adereço, mas sim um instrumento essencial para identificar pessoas com deficiências não aparentes, como autismo e surdez. Ele destaca que, apesar do baixo custo do produto, ainda representa um custo significativo para muitas pessoas de baixa renda. Por isso, a proposta visa garantir o acesso universal ao cordão de girassol, sem ônus para os solicitantes.
O projeto ainda precisa passar por várias comissões na Câmara dos Deputados, como a de Indústria, Comércio e Serviços, de Administração e Serviço Público, de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelos deputados e senadores para se tornar lei.
Essa iniciativa tem como objetivo garantir a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência não aparente, promovendo a conscientização e a acessibilidade em diversos ambientes sociais. O projeto representa um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.