Essa decisão, que está sob responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), considera as mudanças demográficas do país. Com alguns Estados sub-representados e outros com um número de parlamentares acima do ideal, a mudança pode gerar desvantagens para algumas regiões, como é o caso de Alagoas.
Vale ressaltar que essa alteração no número de deputados seria a primeira desde 1993. Em entrevista, Hugo Motta afirmou seu objetivo de encontrar uma solução em que nenhuma parte saia prejudicada. Por outro lado, o STF determinou um prazo de 30 dias para que essa mudança seja efetivada.
Caso o Legislativo não aprove uma lei complementar sobre o tema dentro desse prazo estipulado, o TSE terá a responsabilidade de determinar, até outubro, quantas cadeiras cada Estado terá nas eleições de 2026. Essa decisão terá consequências diretas no cenário político do país, impactando a representatividade das diferentes regiões.
Dessa forma, o desafio está lançado e a discussão em torno do aumento no número de deputados na Câmara dos Deputados promete ser intensa e cheia de debates acalorados. A população aguarda para ver como essa decisão irá impactar a governabilidade e a representatividade do Congresso Nacional.