Projeto de Lei limita gastos com apostas esportivas para prevenir superendividamento, afirma deputado.


O Projeto de Lei 2843/23, que está em análise na Câmara dos Deputados, propõe limitar o valor total que um contribuinte pode gastar por ano em apostas esportivas. De acordo com o texto, o limite de gastos será o equivalente a 10% do valor declarado pelo cidadão no Imposto de Renda do ano anterior. Além disso, a proposta estabelece a obrigatoriedade de instituições financeiras e empresas de apostas esportivas adotarem mecanismos de controle e monitoramento dos valores gastos pelos indivíduos.

O projeto ainda prevê que o cidadão que exceder o limite estabelecido ficará sujeito a multas, restrições de crédito e outras medidas previstas em lei. O deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), autor do projeto, argumenta que o objetivo é prevenir o superendividamento e o descontrole patrimonial causado pelo vício em apostas esportivas. Segundo ele, a proposta busca equilibrar a liberdade individual de realizar apostas com a necessidade de proteção contra riscos financeiros excessivos.

A tramitação do projeto seguirá as etapas habituais no Congresso Nacional. A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Comissões de Defesa do Consumidor, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ao final desse processo, o projeto poderá ser aprovado ou rejeitado sem a necessidade de passar pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

Essa iniciativa legislativa levanta debates importantes sobre o equilíbrio da liberdade individual e a proteção contra riscos financeiros. A regulamentação dos gastos em apostas esportivas é um tema relevante, especialmente considerando os potenciais impactos negativos que o vício em jogos de azar pode ter na vida das pessoas. A consequente necessidade de medidas de controle e proteção financeira é um aspecto que vem ganhando espaço nas discussões sobre legislação relacionada a apostas e jogos de azar. Acompanharemos de perto a evolução desse projeto no Congresso e os possíveis desdobramentos em relação à regulamentação das apostas esportivas.

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