Além de Santa Catarina, outros Estados também ganhariam novas vagas, como Pará (4) e Amazonas (2), e alguns teriam uma redução, como Paraíba e Bahia, que perderiam duas vagas cada. A redistribuição das vagas busca equilibrar a representatividade dos Estados de acordo com a população, como forma de garantir a legitimidade do Congresso.
No entanto, a medida gerou polêmica, principalmente em Estados que terão redução no número de representantes, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí e Pernambuco. Apesar disso, o total de 513 deputados permanece o mesmo, sendo apenas redistribuídas as vagas entre os Estados.
Enquanto isso, o governo federal enfrenta desafios na área econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um plano de corte de gastos públicos, com foco nos chamados “gastos tributários”, que representam mais de R$150 bilhões. A proposta tem causado apreensão, já que pode resultar em aumentos de impostos para empresas e setores da economia.
Apesar das intenções anunciadas, o plano de cortes de Haddad foi adiado duas vezes e ainda não foi apresentado oficialmente. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados debate temas como a crise política gerada pela redistribuição das vagas de deputados e a retaliação contra o Carrefour, que decidiu não mais comprar carnes do Brasil e do Mercosul.