No início do ano, o Brasil havia superado Itália e Canadá, ocupando a 8ª posição no cenário internacional. No entanto, estimativas mais recentes indicam que o país agora está em 10º lugar, com uma alta chance de ser ultrapassado pela Rússia. De acordo com dados do FMI, espera-se que o PIB do Brasil alcance US$ 2,188 trilhões, enquanto a Rússia deve atingir US$ 2,184 trilhões.
Agostini ressaltou que a saída do Brasil do Top 10 não terá impacto direto na economia nacional, mas pode influenciar potenciais investimentos estrangeiros. O FMI projeta que a taxa de crescimento real do país seja de 3,04%, com uma taxa nominal chegando a 6,98%. Vale destacar que a desvalorização do real em 2024 foi a sétima maior do mundo.
É importante observar que a possível queda do Brasil nesse ranking econômico global levanta questões sobre a capacidade do governo em estimular o crescimento e a estabilidade financeira do país. Com a concorrência acirrada entre as potências mundiais, manter a posição entre as 10 maiores economias torna-se não apenas uma questão de prestígio, mas também de atração de investimentos e desenvolvimento sustentável. A gestão econômica do Brasil nos próximos anos será crucial para evitar que o país perca ainda mais terreno no cenário internacional.