Para o ano de 2024, a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, com margem de variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. As projeções do mercado para a inflação nos próximos anos também foram ajustadas. Para 2025, a expectativa subiu para 4,12%, enquanto em 2026 houve um aumento para 3,70%.
Atualmente, o IPCA acumulado em 12 meses até outubro está em 4,76%, valor que ultrapassa o teto da meta estabelecida. Esse aumento foi impulsionado pelos preços da energia elétrica residencial e das carnes. Para lidar com essa situação, a taxa básica de juros do país, a Selic, deve permanecer em 11,75% ao ano até o fim de 2024, com expectativa de elevações ao longo do período.
As projeções do mercado também indicam que a taxa de câmbio do dólar deve subir nos próximos anos, passando de R$ 5,60 em 2024 para R$ 5,50 em 2025. Além disso, o saldo da balança comercial também apresentou variações, com um superávit previsto de R$ 76,99 bilhões em 2024 e projeção de aumento nos anos seguintes.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo adote medidas para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica do país. A expectativa do mercado é que haja um aumento na taxa de juros e que sejam implementadas políticas para conter a valorização do dólar e fortalecer as exportações brasileiras.
