A campanha eleitoral, que começou oficialmente no dia 16 de setembro em todo o Brasil, aumenta a necessidade de conscientização e precaução para evitar transtornos e garantir a segurança de todos os envolvidos. A distribuidora Equatorial Alagoas destaca os riscos e perigos associados à colagem de adesivos em medidores de energia e à colocação de faixas e cartazes em postes de eletricidade.
Os medidores de energia, quando adesivados, podem dificultar ou até impedir a leitura correta dos dados de consumo. Isso pode levar a uma situação onde a empresa se vê forçada a emitir faturas baseadas na média de consumo dos últimos 12 meses, conforme explica Carlos Morais, gerente de experiência com o cliente na Equatorial Alagoas. “A leitura por média pode, muitas vezes, gerar um acúmulo de consumo e refletir num valor acima do esperado na fatura. Além disso, o cliente pode ter o fornecimento suspenso caso o impedimento de leitura persista”, ressalta Morais.
De acordo com as diretrizes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após uma primeira leitura média devido a obstrução dos medidores, o consumidor recebe uma notificação na fatura, alertando para a necessidade de regularização. Persistindo a impossibilidade de acesso ao medidor, o fornecimento de energia pode ser interrompido.
Morais também chama atenção para os graves riscos que envolvem o ato de subir nas estruturas da concessionária para fixar material de propaganda. “O risco de alguém tocar acidentalmente na rede e levar um choque é grande. É preciso ter muita responsabilidade. Quem se arrisca pode provocar o rompimento dos cabos de energia, expondo também quem passa pelo local. Somente profissionais autorizados pela Equatorial podem subir nos postes com segurança”, reforça o gerente.
As penalidades para a veiculação de propaganda em locais inadequados, conforme a Lei Federal nº 9.504/1997 e a Resolução do TSE nº 23.732/2024, são severas. Os responsáveis têm um prazo de 48 horas para remover a propaganda e restaurar o bem, sob pena de multa, que varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil. A população pode denunciar irregularidades como estas através do aplicativo “Pardal”, criado pela Justiça Eleitoral, ou pela Central de Atendimento da Equatorial, no telefone 0800 082 0196.
As ações visam assegurar uma eleição justa, segura e livre de práticas que coloquem em risco a integridade dos serviços públicos e a segurança da comunidade.