Programa Smart Sampa continua ativo após polêmica judicial: uso de reconhecimento facial para segurança divide opiniões e levanta questões éticas.

O programa Smart Sampa, implantado em São Paulo, tem se destacado pelos resultados positivos alcançados no combate à criminalidade por meio do uso de câmeras de reconhecimento facial. No entanto, sua implementação enfrentou um obstáculo significativo em 2023, quando o PSOL moveu uma ação judicial que quase resultou no cancelamento da iniciativa.

O partido argumentou que o Smart Sampa poderia violar a Lei Geral de Proteção de Dados e aumentar os riscos de discriminação contra pessoas negras e pardas. Essa controvérsia levantou questões éticas e de privacidade em relação ao uso da tecnologia de reconhecimento facial para a segurança pública.

Apesar das críticas e contestações legais, o programa continua em operação, prometendo reforçar a segurança urbana. No entanto, os desafios éticos e de privacidade ainda persistem, levando a debates sobre a eficácia e os possíveis impactos negativos do sistema.

É importante destacar que a discussão em torno do Smart Sampa não se restringe apenas à cidade de São Paulo, mas reverbera em todo o país, onde outras iniciativas semelhantes estão sendo implementadas. A busca por um equilíbrio entre segurança pública e proteção da privacidade dos cidadãos é um tema cada vez mais relevante em meio ao avanço da tecnologia de vigilância.

Nesse contexto, o programa Smart Sampa representa um exemplo concreto das tensões e dilemas enfrentados pelas autoridades e pela sociedade civil diante das inovações tecnológicas no campo da segurança. O debate em torno de seu funcionamento e impacto continuará sendo discutido e analisado à medida que novas informações e resultados forem sendo divulgados.

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