Profissionais da educação em Maceió iniciam protestos após proposta de reajuste salarial de 4%, muito abaixo dos 13,6% reivindicados pela categoria.



Os profissionais da educação de Maceió estão em estado de alerta e mobilização após a Prefeitura local apresentar uma proposta de reajuste salarial que ficou aquém das expectativas da categoria. Durante uma assembleia realizada na última terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) rejeitou por unanimidade a oferta de 4% de aumento, que está distante dos 13,6% reivindicados. Essa situação gerou uma série de protestos e paralisações, com destaque para uma manifestação programada para o dia 1º de abril, além de um protesto previsto para a Orla de Maceió, no dia 22 de março.

A proposta da gestão municipal, que foi apresentada no contexto das negociações salariais, prevê o pagamento do aumento de forma parcelada: 2% em abril e 2% em outubro, bem como um adicional de 5% apenas em 2026. Essa oferta foi considerada insuficiente e desconsiderou a luta por condições dignas de trabalho e valorização do profissional da educação, questões que têm sido cada vez mais debatidas pela categoria.

Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, enfatizou que a insatisfação vai além da questão salarial. Ele ressaltou a necessidade urgente de reconhecimento e valorização dos profissionais, com salários compatíveis e melhores condições de trabalho, em prol de uma educação de qualidade na capital alagoana. A mobilização teve início logo após a assembleia, com um protesto no Centro de Convenções, onde os profissionais se manifestaram contra a proposta, gerando grande adesão e culminando em uma manifestação silenciosa durante a Jornada Pedagógica no Teatro Gustavo Leite.

A vice-presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, manifestou a indignação da categoria ao afirmar que a proposta apresentada é injusta e que a luta pela valorização da educação não pode ser ignorada. Além dos protestos presenciais, a categoria pretende intensificar ações nas redes sociais para engajar a população e aumentar a pressão sobre a administração municipal. Reuniões nas escolas também estão nos planos, visando integrar a comunidade escolar à luta pelos direitos dos educadores.

Dessa forma, a situação dos profissionais da educação de Maceió exemplifica um contexto mais amplo de desafios enfrentados na área da educação, onde a valorização e as condições de trabalho são vitais para garantir uma educação de qualidade e respeito aos educadores. A mobilização da categoria promete ser um movimento importante neste cenário.

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