Com 67% dos votos válidos, Maysa foi eleita para o cargo de reitora e assumiu suas funções em janeiro deste ano, sendo parabenizada por seus colegas como um marco histórico para a instituição. Ela destacou, no entanto, que ainda há muito a avançar em questões de diversidade e inclusão na Unesp.
A nova reitora tem como objetivo ampliar o debate sobre políticas afirmativas na universidade, com a criação de uma pró-reitoria dedicada a essas questões. Maysa também expressou sua intenção de iniciar discussões sobre a implementação de cotas nos concursos para servidores, ressaltando a importância de ter professores pretos para alunos pretos.
A questão da diversidade também inclui a criação de cotas para estudantes trans, que podem ser aprovadas já para o vestibular deste ano. Para Maysa, é fundamental que a Unesp se prepare para acolher e incluir os diversos perfis de estudantes que compõem a sociedade.
A reitora também destacou a importância de criar uma pró-reitoria dedicada a ações afirmativas de pertencimento, inclusão e equidade na universidade, visando levar voz às diferentes instâncias de decisão. Quanto às cotas para servidores, Maysa explicou que a universidade passou por um período de contratações restritas e que agora está mais preparada para implementar políticas de inclusão.
Em relação às cotas para pessoas trans, Maysa afirmou que a discussão está em andamento e que a expectativa é positiva. A reitora acredita que a universidade está madura para avançar nesse sentido e que é fundamental que o processo seja democrático e republicano.
Portanto, a gestão de Maysa Furlan na Unesp promete ser marcada pelo debate e pela implementação de políticas que visam tornar a universidade mais diversa e inclusiva, refletindo a pluralidade da sociedade em que está inserida.