Professor desenvolve tecnologia pioneira de combate ao envelhecimento da pele a partir de peptídeos construídos como “peças de Lego”.



O professor pós-doutor Octávio Luiz Franco, de 48 anos, tem se destacado no mundo da ciência com uma abordagem lúdica e inovadora. Com a comparação de construir moléculas de peptídeo como montar peças de Lego, Octávio busca tornar a ciência mais acessível e compreensível para o público em geral. Sua pesquisa, realizada juntamente com uma equipe de três alunos e pesquisadores do laboratório de biotecnologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), resultou em uma tecnologia pioneira para combater o envelhecimento da pele.

O foco da pesquisa foi o acúmulo de células senescentes na pele, que contribui para a flacidez e outros sinais de envelhecimento. Utilizando conceitos de rearranjo de peptídeos, o grupo conseguiu desenvolver um peptídeo específico capaz de tratar essas células de forma eficaz. Segundo Octávio, entender o funcionamento das proteínas permite modificar a função do corpo para melhorar aspectos como a elasticidade da pele e reduzir o aparecimento de rugas.

Além disso, o sucesso da tecnologia desenvolvida pelo grupo resultou no lançamento de um produto cosmético antienvelhecimento patenteado no mercado internacional. Isso representa um marco importante para a pesquisa científica brasileira, demonstrando que é possível criar tecnologias inovadoras e competitivas em escala global.

Com quase 30 anos de experiência na área da ciência, Octávio é reconhecido como um dos cientistas mais influentes do mundo e tem se dedicado a pesquisas que visam combater doenças infecciosas e desenvolver novas tecnologias para diversas áreas, como saúde animal e tratamentos contra o câncer. Seu objetivo é impactar positivamente a sociedade por meio de suas descobertas, demonstrando que a ciência feita no Brasil pode alcançar reconhecimento e sucesso em nível internacional.

Além de suas contribuições acadêmicas, Octávio também atua como consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é membro de diversas sociedades científicas. Seu compromisso em gerar conhecimento e inovação tem sido fundamental para impulsionar a pesquisa científica no país e inspirar novas gerações de cientistas.

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