Com a presença de empresas nacionais e estrangeiras de peso, o setor de embalagens de papelão ondulado no Brasil tem demonstrado maior robustez produtiva. Investimentos em novas fábricas e expansão das unidades já instaladas totalizam cerca de R$ 17 bilhões desde 2019. José Carlos da Fonseca Jr., presidente da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), destacou o avanço do setor, que ultrapassou a indústria da Itália e agora está atrás apenas da China, EUA, Japão, Índia e Alemanha.
Grandes fabricantes, como Klabin, WestRock, Trombini, Penha, Smurfit Kappa e Irani, lideram o mercado brasileiro de embalagens de papelão ondulado. Fusões entre gigantes estrangeiras, como a que deu origem à Smurfit Westrock, mostram a consolidação e o desenvolvimento do setor.
Com o crescimento da economia e a forte demanda por embalagens, a expedição de papelão ondulado no Brasil tem se mantido aquecida. Em 2024, a previsão é de superar o volume recorde registrado em 2021, com um aumento de 4,2%. A alta demanda por embalagens de papel marrom reflete a atividade econômica do país, com destaque para segmentos como alimentos, horticultura, químicos, farmacêuticos e cosméticos.
Além disso, a sustentabilidade é um fator importante na produção de embalagens, com a utilização de matéria-prima proveniente de fontes renováveis, como árvores plantadas com certificação internacional. O setor de embalagens de papelão ondulado no Brasil continua em ascensão, impulsionado pelo crescimento econômico e pela constante inovação tecnológica.